Ética.CO
terça-feira, 25 de outubro de 2016
Ética na Universidade
Não existem universidades e sociedades ideais. Nós temos a sociedade e a universidade brasileiras, com seus valores e contra-valores produzidos histórica e socialmente. No caso da nossa universidade, creio que ela tem muitos valores. Se pensarmos que a comunidade acadêmica (sobretudo a que vai de Belo Horizonte a Porto Alegre, passando por Rio de Janeiro e São Paulo, incluindo centros de excelência em todo o Brasil) tem padrão de conhecimento e de produção técnica equivalente a muitos países europeus (como é o caso da Itália e da Áustria), vemos o potencial enorme, produzido por uma comunidade científica que merece respeito e deve ser ampliada. Mas se pensarmos que essa comunidade vive num país de 200 milhões de pessoas que não têm acesso à vida, à educação, ao espírito, à ciência... vemos um problema grave e pensamos que algo precisa ser modificado. Esse tesouro acumulado deve ser comunicado. E aí eu vejo um problema muito sério de ordem social e política. A universidade pública brasileira, a mais importante do país do ponto de vista científico, tecnológico ou da pesquisa, convive com um problema gravíssimo: ela é refém da classe média, não tem abertura para as grandes camadas da população pobre do país. Embora a classe média mereça respeito, porque ela paga impostos também, a política da universidade é ligada ao sucesso grupal e individual de seus integrantes. Ela se preocupa muito em como vai fazer o estudante entrar no mercado de trabalho quando sair da universidade, mas os grandes temas sociais, por enquanto, continuam passando ao largo das decisões coletivas. Não digo que na universidade não tenhamos grupos de professores e pesquisadores com interesse na expansão social do conhecimento, mas infelizmente nosso grande alvo coletivo, enquanto universidade, ainda é o sucesso dos nossos alunos no mundo do trabalho. Isso faz com que esqueçamos que somos mantidos pelo imposto do cidadão comum e que não temos compromisso exclusivo com os egressos da classe média. Este ponto, eu não sei como a universidade pública resolverá. Na política dos vestibulares, no trabalho com o ensino fundamental e médio, com programas sociais de expansão da Ciência e Tecnologia... que tipo de envolvimento devemos ter com isso? A nossa Extensão, por exemplo: antigamente era quase que só benevolência e as Pró-Reitorias de Extensão eram as menos privilegiadas na universidade. Hoje elas são as mais procuradas. Mas quando vamos investigar o conteúdo dessa extensão, notamos que se trata de convênios, os quais permitem aos professores auferirem um pouco mais de recursos - às vezes para sua própria pesquisa e não para seu salário, mas, mesmo assim, sem passar pela extensão social do conhecimento, mantendo as mesmas relações assimétricas: uma elite e uma massa discriminada. Com isso, não saímos do patamar do começo do século XX. Entramos no século XXI em que as sociedades sem conhecimento coletivo em Ciência e Tecnologia estão fadadas a desaparecer. Esse é um problema de responsabilidade enorme da universidade.
FONTE: Ética na Universidade
RESENHA: O texto em si faz uma crítica ao campo em que a Universidade conduz os seus discentes. Na atual conjuntura acadêmica, as universidades se preocupam mais em formas jovens que se insiram no mercado de trabalho e formem a nova classe média. ou seja, a Universidade estava voltada para a formação de mão de obra qualificada, em vez de não só qualificada, mas torná-la também uma mão de obra crítica e pensante em relação aos temais sociais.
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
A gestão da ética como estratégia
Qual é a atenção que a sua empresa dedica à ética? Conheça 4 meios de enfrentar a fraude, a começar pela atitude do líder.
A ética faz parte da estratégia da minha empresa tanto quanto os resultados?
Se a sua resposta a essa reflexão for negativa, considere que o risco de ocorrência de fraude na sua empresa aumenta potencialmente a cada dia.
Lançado recentemente pela ICTS, empresa de consultoria e serviços em gestão de riscos de negócios, o Relatório Bienal da Pesquisa do Perfil Ético dos Profissionais das Corporações Brasileiras mostra que, dos 3.211 profissionais de 45 empresas privadas no Brasil entrevistados, 69% serão flexíveis quando confrontados em dilemas éticos no seu dia a dia. Ou seja, vão agir conforme o ambiente e as circunstâncias a que estiverem expostos.
Isso pode ser uma boa ou má notícia, a depender do nível de atenção que a organização dedica ao tema: ética.
Embora a fraude seja um fenômeno complexo, porque tem uma dinâmica não-linear, algumas ferramentas de compliance (estar em conformidade e fazer cumprir regulamentos internos e externos) podem contribuir para o seu enfrentamento. Daí a importância das organizações investirem em um programa de gestão da ética que compreenda ações, como:
- Elaboração de código de conduta: ferramenta que abrange, além de normas e diretrizes sobre valores éticos que devem ser seguidos, os comportamentos que a empresa espera de seus funcionários em situações específicas.
- Política de comunicação permanente: é importante que a organização adote, para seus colaboradores, medidas educativas quanto aos valores éticos expressos no código de conduta. O intuito é ampliar o grau de aderência desses valores aos valores dos funcionários.
- Estabelecer sistema de recrutamento centrado na ética: atração, seleção e retenção de funcionários que compactuam com os valores éticos incorporados pela organização torna-se fundamental, uma vez que a não aderência a tais valores pode facilitar a adoção de comportamentos sem compromisso com a ética, nos quais os agentes atuam em consonância com seus interesses pessoais em detrimento dos interesses da organização.
- Instituir comitê de ética: recomenda-se que as organizações constituam um comitê de ética, com responsabilidade educativa. O monitoramento de ambientes e de transações está correlacionado com a instituição de sistemas de controle interno, cujo objetivo é reduzir as possíveis vulnerabilidades existentes nos processos da organização e assim mitigar riscos.
A Pesquisa demonstrou ainda que o líder pode ser mais flexível do que o liderado. Se o comportamento do líder é fortemente influenciado pelo contexto, as pressões pelos resultados e a cultura organizacional permissiva não contribuem para os comportamentos éticos. Vale ressaltar ainda que as ferramentas de compliance não estancam o problema da fraude, mas está claro que a sua inexistência fortalece esse fenômeno.
RESENHA: O texto afirma que as empresas devem tem intrinsecamente o conceito ético em sua essência, fazendo com que seus funcionários conheçam os valores éticos da empresa na qual trabalha e siga essas normas de conduta no ambiente de trabalho.
Quando uma empresa deixa claro seus ideais éticos logo quando o funcionário conhece sua regulamentação, a chance de quebra de conduta diminui, o que assegura um ambiente muito mais "limpo" para a fluência da organização.
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
OS 10 MANDAMENTOS DA ÉTICA PROFISSIONAL NO TRABALHO
Em uma sociedade com culturas e valores tão distintos entre si é preciso respeitar o próximo e seguir os padrões éticos. Caso contrário, não há convivência que resista. No trabalho, é claro, não é diferente!
Mas, afinal, o que é ética? Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa propriedade do caráter. Ou seja, ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é não prejudicar o próximo. Diferentemente dos valores pessoais, a ética é algo global, ou seja, não é baseada no que você como indivíduo acha correto ou não, e sim no que é aceitável e louvável dentro da sociedade como um todo.
O QUE É ÉTICA PROFISSIONAL?
A ética profissional é baseada nos comportamentos que são adequados para uma boa convivência em um ambiente corporativo. Ela também é vista como o conjunto de normas e regras dentro de uma empresa e que devem ser seguidas pelos seus funcionários visando o crescimento da mesma e também tendo como objetivo a construção de um ambiente saudável, amigável e produtivo.
Dessa forma, além de conhecimentos técnicos, bom relacionamento com os colegas e habilidades comportamentais, o profissional é reconhecido pela sua conduta ética no trabalho. O conjunto de valores e normas que direcionam as ações dos funcionários e clientes, internos e externos, é considerado de extrema importância para garantir um bom clima organizacional e reputação da marca.
Apesar de cada profissão ou empresa ter o seu próprio código de conduta, alguns elementos são universais e, por isso, aplicáveis a qualquer atividade profissional, como a honestidade, responsabilidade, competência, entre outros.
Além disso, a ética profissional no trabalho requer, muitas vezes, renunciar oportunidades ou benefícios para agir em prol dos valores.
VANTAGENS DA ÉTICA NO AMBIENTE DE TRABALHO
A maior vantagem da ética no ambiente profissional é a garantia de que ao segui-las o ambiente será favorável ao crescimento da corporação e também o bom relacionamento entre os colaboradores que lá trabalham. Com regras bem definidas, as pessoas se respeitarão mais e o clima organizacional será de parceria, trabalho em equipe, respeito mútuo e crescimento generalizado. Conheça abaixo os dez mandamentos da ética profissional no ambiente corporativo.
1- SEJA HONESTO
A honestidade é uma das principais características positivas de uma pessoa, tanto na vida profissional quanto na pessoal. Seja sempre sincero com seus colegas e clientes e dessa maneira as pessoas irão te respeitar e também passarão a te ver como alguém confiável.
2- NUNCA FAÇA ALGO QUE VOCÊ NÃO POSSA ASSUMIR
Se você fizer alguma coisa esteja certo que virão consequências, positivas e negativas. Por isso, somente faça se tiver certeza e condições de assumir perante seus superiores, subordinados e público em geral. Evite fechar negócios ou prometer prazos que você sabe que não vai dar conta, e também não jogue essa responsabilidade para cima de seus colegas. Se você não tem certeza de que um prazo ou trabalho possa ser cumprido, evite se comprometer com ele.
3- SEJA HUMILDE
Ninguém é melhor que ninguém, e isso é um fato. Você pode até ter mais habilidades que seus colegas, mas isso não te dá o direito de trata-los com arrogância e deboche. Para trabalhar em equipe é preciso ser humilde, flexível e estar disposto a ouvir críticas e sugestões, por mais absurdas que sejam. Não faça julgamentos precipitados e respeite as pessoas como gostaria de ser respeitado.
4- FAÇA CRÍTICAS EDUCADAMENTE
Se você tem uma crítica ou precisa repreender alguém, faça isso diretamente à pessoa. Não haja pelas costas e nem por impulso, é preciso ser transparente. Saiba como dar um feedback positivo e seja sempre educado ao passar qualquer informação para as pessoas que trabalham com você.
5- RESPEITE A PRIVACIDADE
Jamais mexa na mesa, gaveta, informações ou documentos alheios, a não ser que você tenha autorização para tal. Mesmo que você a tenha, avalie se o está fazendo por motivos válidos ou se é apenas curiosidade. Se coloque no lugar da outra pessoa: você gostaria que seus pertences fossem revirados? A privacidade é inviolável!
6- ASSUMA SEMPRE AS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS ATOS
Toda ação gera uma reação. Por isso, em ações e discussões, assuma seus valores e princípios, bem como as suas consequências. Não jogue a culpa de seus atos em cima de seus colegas e tenha maturidade o suficiente para assumir os seus erros.
7- EVITE FOFOCA
A fofoca, por mais que pareça ser inofensiva, é algo grave dentro das empresas. Ela pode prejudicar pessoas e, sem contar que o tempo gasto fofocando poderia ser usado para algo mais útil e produtivo, você não concorda? Todo problema deve ser tirado a limpo, cara a cara. Por isso, fique longe de fofocas, mesmo que isso faça parte da cultura da sua equipe.
8- RESPEITE A HIERARQUIA
Não deixe que a amizade ou antipatia interfira na relação hierárquica. Ou seja, não privilegie um subordinado porque é seu amigo e vice e versa. No que se refere a antipatias, tente superá-las, para que isso não interfira no seu trabalho e nem na do colaborador em questão. Seja profissional!
9- RECONHEÇA O MÉRITO ALHEIO
O reconhecimento é considerado um dos fatores mais motivadores em um ambiente de trabalho. Por isso, sempre dê crédito a quem merece, sem aceitar elogios ou recompensas pelo mérito alheio. Seja sincero quanto ao trabalho das pessoas de sua equipe e saiba reconhecer quando seus colegas se empenham e têm atitudes assertivas.
10- RECONHEÇA SEUS ERROS
Se errou, reconheça. Mas não force a barra e nem dramatize a situação, procure apenas solucionar o problema e garantir que não acontecerá novamente.
RESENHA: Os "10 Mandamentos da Ética Profissional" consiste na forma de conduta que um colaborador deve ter no ambiente de trabalho para que possa haver um ambiente estável para a prática das atividades e também, para se manter uma carreira honrada profissionalmente falando.
tais normas de conduta servem para mensurar o quão capazes são os profissionais de buscar o seu "lugar ao sol" sem ter que se corromperem à práticas negligentes e quanto sua conduta agrega à empresa que lhe emprega.
sábado, 24 de setembro de 2016
Como funciona o Conselho de Ética do Senado Federal?
O artigo a ser analisado, irá demonstrar como funciona o Conselho de Ética do Senado Federal, afim de exemplificar o que é ética numa das profissões mais visadas e contestadas no Brasil: Político. Tal Conselho serve para analisar a conduta de políticos des(h)onestos. Confira abaixo no artigo retirado do site "UOL":
O Conselho de Ética (que não é a mesma coisa que uma CPI) funciona como uma comissão responsável pela investigação do comportamento dos membros de uma casa. O chamado ‘decoro parlamentar’.
O Conselho de Ética do Senado Federal, é regulamentado pela Resolução 20, de 1993.
O Conselho é composto por 15 senadores titulares (além de 15 suplentes), cada um com mandato de 2 anos e indicados por seus partidos, na proporção da representação dos partidos no Senado.
A quebra do decoro parlamentar pode levar a 5 penas distintas: a advertência, a censura verbal ou escrita, a perda temporária do exercício do mandato a perda permanente do mandato.
A lista do que consiste quebra de decoro parlamentar é longa:
1 - Assinar ou manter contrato com o governo, autarquias, empresas públicas, de economia mista ou concessionárias de serviço público a partir da expedição do diploma de parlamentar, exceto quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes (e o mesmo vale para seu cônjuge/companheiro e pessoas jurídicas que ele controle direta ou indiretamente). A mesma restrição vale para aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado nessas entidades;
2 - Ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com o governo, autarquias, empresas públicas, de economia mista ou nela exercer função remunerada, ocupar cargo ou função, ou patrocinar causas nas quais essas entidades tenham interesses, a partir do dia de sua posse (o mesmo vale para seu cônjuge/companheiro e pessoas jurídicas que ele controle direta ou indiretamente);
3 - Ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo;
4 - Celebrar contrato com instituição financeira controlada pelo poder público (o mesmo vale para seu cônjuge/companheiro e pessoas jurídicas que ele controle direta ou indiretamente) (a exceção aqui são os contratos padrões, como o de cheque especial);
5 - Dirigir ou gerir empresas, órgãos e meios de comunicação (exceto jornais, editoras de livros e similares);
6 - Praticar abuso do poder econômico no processo eleitoral;
7 - Abusar das prerrogativas constitucionais asseguradas aos membros do Congresso Nacional (como o abuso da inviolabilidade civil e penal por suas opiniões);
8 - Receber vantagens indevidas (como doações);
9 - Praticar irregularidades graves (como a atribuição de dotação orçamentária a entidades ou instituições das quais ele, seu cônjuge/companheiro ou parente até terceiro grau, ou empresas que controle direta ou indiretamente, participe; ou a criação ou autorização de encargos em termos que possam resultar em aplicação indevida de recursos públicos).
10 - Deixar de comparecer a um terço das sessões ordinárias (exceto se em licença ou missão por esta autorizada);
11 - Perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
12 - Sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado;
13 - Perder o mandato por decisão da Justiça Eleitoral.
As duas punições mais severas são a suspensão temporária do mandato e sua perda. A perda temporária do exercício do mandato é decidida em plenário, em votação secreta e por maioria simples. Já a perda do mandato é decidida também em votação secreta no plenário, mas por maioria absoluta de votos. Isso significa, na prática, que um senador pode ter o mandato suspenso com apenas 21 votos (número mínimo para a aprovação por maioria simples, se a votação for aberta com quórum mínimo), mas a perda depende de, no mínimo, 41 votos (número mínimo para a aprovação por maioria absoluta).
Fonte: Para entender o Conselho de Ética
RESENHA: O artigo mostra como funciona o Conselho de Ética do Senado Federal e descreve quais são as punições para aqueles políticos que não cumprem com os "mandamentos" deste Conselho. As punições impostas vão de advertência até a perda do mandato.
Conceito de Ética nos Negócios
O artigo avaliado, demonstrará como se portar de forma ética no mundo dos negócios e o que tal postura contribui no mundo corporativo. Confira abaixo no artigo retirado do site "Knoow.net":
Apesar de não idêntico, o conceito de ética nos negócios (ou ética na gestão) surge estritamente relacionado com o conceito de responsabilidade social das organizações. A ética pode ser considerada como um conjunto de valores e regras sociais que distinguem o que está certo do que está errado, ou seja, indicam quando um comportamento é socialmente aceitável ou não. Por outras palavras, uma atuação ética significa não mais do que respeitar os princípios morais da sociedade. Estes princípios morais constituem regras gerais de comportamento de grande importância para a sociedade que não podem ser estabelecidas ou modificadas pelas decisões de indivíduos isoladamente ou pelos poderes instituídos. No plano empresarial, a ética tem a ver com a tomada de decisões de gestão, isto é, quais as escolhas efetuadas pelos gestores face a uma pluralidade de opções, tendo como plano de fundo a moralidade.
É um fato evidente que as organizações contribuem para o bem estar das pessoas através da qualidade da gestão pelo simples fato de procurarem atingir os seus objetivos pré-determinados. Mas é também necessário ter em conta que existem inúmeras situações em que os interesses da organização são diferentes dos interesses da sociedade, levando, por vezes, a atuações menos éticas. De fato, as situações de falta de ética são originadas, na maior parte dos casos, pela incompatibilidade entre os interesses da organização os interesses pessoais dos seus membros ou entre os interesses da própria organização e os da sociedade. Estas situações ocorrem geralmente quando se tentam atingir benefícios, financeiros ou outros, no curto prazo, a “qualquer preço” e por quaisquer meios (mesmo ilegais, ilícitos ou injustos), quando se utilizam os recursos da organização para benefício próprio ou quando não são executadas as funções ou as tarefas que se supõe serem executadas, entre muitos outras situações.
Embora exista grande quantidade de legislação que procura evitar muitas das situações consideradas como não éticas, é impossível ao legislador prever todas as situações possíveis, além de que se cairia numa situação de hiper-legislação. Por isso, muitas organizações, empresariais ou não, elaboraram os seus próprios códigos de conduta e de ética a que estão obrigados os seus membros como forma de preencher algumas dessas lacunas da legislação, nomeadamente para algumas situações específicas do contexto em que se inserem e das atividades que desenvolvem. Ainda com o mesmo objectivo de preencher lacunas na legislação e abordar questões específicas de cada sector ou atividade surgem os códigos deontológicos e de ética criados geralmente pelas associações patronais, profissionais, sectoriais e regionais e que obrigam os seus associados a respeitarem determinadas regra de conduta ética.
Ainda assim, uma conduta ética só é possível se cada um dos intervenientes atuar nesse sentido, particularmente não colocando os seus interesses pessoais à frente dos interesses da organização e da sociedade o que será facilitado a partir do momento em que os gestores se aperceberem de essa conduta também proporciona rentabilidade e ganhos financeiros.
Fonte: Ética nos Negócios
A falta de Ética
O artigo abaixo irá demonstrar os valores éticos e discursar, na concepção do autor Adamiro Borrowisky, como a falta de ética está presente tanto no âmbito pessoal, quanto no âmbito profissional e, cada vez mais frequente no mundo em que vivemos. Confira o artigo retirado do site "Folha de São Pedro":
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. A falta da mesma, indica desvio de caráter!!!
Num sentido menos filosófico e mais prático podemos compreender um pouco melhor esse conceito examinando certas condutas do nosso dia a dia, quando nos referimos, por exemplo, ao comportamento de alguns profissionais, tais como um médico, jornalista, advogado, empresário, político e até mesmo um professor. Para estes casos é muito comum ouvir expressões como: ética médica, ética jornalística, ética empresarial e ética pública.
Num sentido menos filosófico e mais prático podemos compreender um pouco melhor esse conceito examinando certas condutas do nosso dia a dia, quando nos referimos, por exemplo, ao comportamento de alguns profissionais, tais como um médico, jornalista, advogado, empresário, político e até mesmo um professor. Para estes casos é muito comum ouvir expressões como: ética médica, ética jornalística, ética empresarial e ética pública.
A ética pode ser confundida com lei, embora que, com certa frequência a lei tenha como base princípios éticos. Porém, diferente da lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; mas a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas pela ética.
A ética abrange uma vasta área, podendo ser aplicada à vertente profissional. Existem códigos de ética profissional, que indicam como um indivíduo deve se comportar no âmbito da sua profissão. A ética e a cidadania são dois dos conceitos que constituem a base de uma sociedade próspera.
Aqui na Folha de São Pedro que completa este mês 13 anos de fundação, procuramos manter a ética, nunca sofremos nenhum processo por matérias indevidas ou sensacionalistas e primamos pela ética e moral. É normal recebermos nestes anos alguns profissionais de outros jornais, que veem a procura de emprego e a primeira pergunta é, qual o seu vínculo com a outra empresa? Continua trabalhando nela ou está livre?.
A ética e o caráter das pessoas e profissionais são de extrema importância para qualquer seguimento da vida, dificilmente uma pessoa sem ética tem vida longa. Lamentavelmente ainda temos pessoas que, para conquistar algo “pisam ” nas pessoas de uma forma grotesca e imoral tentando com isto levar vantagem em suas “negociatas”.
Estamos vivendo em um mundo globalizado e tecnológico em que os valores morais estão sendo esquecidos, são bananas sendo jogadas em jogadores de futebol como uma forma imbecil e clara de racismo, são idiotas que atiram fogo em ônibus como forma de protesto, esquecendo que estão prejudicando o trabalhador. Enfim, não custa nada sermos éticos. Podemos até perder alguma coisa, mas com certeza, vamos ganhar e muito tendo moral e ética em nossas profissões.
Autor: Adamiro Borrowisky
Fonte: A falta de Ética
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